Limite do Pix: como funciona e as mudanças do Banco Central

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Limite do Pix: como funciona e as mudanças do Banco Central

O Pix tem revolucionado o sistema de pagamentos no Brasil desde o seu lançamento. O PIX é um meio de transferência eletrônica automática, que permite transações financeiras de forma mais rápida e segura a qualquer momento do dia.

A fim de aprimorar esse sistema e garantir sua eficiência, o Banco Central vem realizando ajustes de forma regular, e mudanças no limite de transações do Pix. Neste artigo, vamos discutir como funciona o limite do Pix e as mudanças feitas pelo Banco Central.

O que é o limite do Pix?

O limite do Pix é o valor máximo que se pode transferir em cada transação, ou em um determinado período. O Banco Central, no lançamento do PIX, determinou um limite inicial de R$ 500,00 por transação, podendo ser alterado pelo cliente dentro desse limite para um valor maior.

Outra determinação do Banco Central, foi o limite máximo de R$ 1.000,00 para transações feitas entre pessoas físicas durante a noite, entre 20h e 6h.

Alterações feitas pelo Banco Central para o limite do PIX

O Banco Central tem buscado sempre melhorar o sistema do Pix, e atender às necessidades dos usuários, por isso, algumas alterações no limite das transações foram realizadas.

Uma das mudanças mais importantes aconteceu em março de 2021, quando o BC aumentou o limite do Pix para R$ 1.000,00 por transação durante o dia, e permitiu aos usuários realizarem transferências de valores mais altos de forma automática.

Já em abril do mesmo ano, foi implantado também o Pix Cobrança, que autoriza os pagamentos através do Pix utilizando um QR Code com vencimento. Nesses casos, o limite por transação é definido pelo próprio estabelecimento, e pode ser superior aos limites estabelecidos pelo Banco Central.

Outra importante alteração em junho, foi a implantação do “Pix Saque”, que permite aos usuários realizar saques em estabelecimentos comerciais utilizando o Pix. Porém, ainda não foram divulgadas informações detalhadas sobre os limites específicos para essa função.

Por que o Banco Central impõe limites?

O principal objetivo na definição de limites para as transações do Pix, é garantir uma maior segurança do sistema e a prevenção de possíveis fraudes e crimes financeiros.

Os limites determinados pelo BC visam a proteção tanto dos usuários que enviam os recursos, quanto dos que recebem. Além disso, também evita a utilização imprópria do sistema para lavagem de dinheiro e outras práticas ilícitas.

Outro objetivo é a permissão de um melhor gerenciamento de riscos e manter a estabilidade do sistema financeiro todo. Mediante limites adequados, o Banco Central pode monitorar e controlar transações realizadas, e evita impactos negativos no mercado, além de proteger a integridade do sistema de pagamentos.

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Cobrança de taxas do Pix: como os bancos determinam os valores

Apesar do PIX ter se destacado como uma forma de pagamento rápido, seguro e sem custos diretos para os clientes, os bancos têm a liberdade na cobrança de taxas relacionadas aos serviços oferecidos em torno dele.

O estabelecimento das diretrizes gerais na oferta do PIX, é feita pelo BC, o que inclui a cobrança de tarifas pelos bancos. Porém, ele também determina que essa oferta deve ser gratuita para pessoas físicas, e permite que as transações sejam feitas sem custos adicionais.

Nessa regulamentação, também é estabelecido que as instituições financeiras podem cobrar tarifas relacionadas a serviços adicionais ou específicos do Pix, tais como: saques em estabelecimentos comerciais, emissão de boletos de cobrança, entre outros. As tarifas devem ser transparentes e divulgadas de forma objetiva.

 

Fatores que influenciam a definição das taxas

1. Custo operacional

Os bancos consideram os custos operacionais relativos à oferta dos serviços referentes ao Pix. Neles estão inclusos, custos com tecnologia, infraestrutura, segurança cibernética, pessoal, entre outros. Portanto, quanto maior o investimento para oferecer e manter os serviços do Pix, maior pode a cobrança de taxas adicionais.

2. Valor agregado dos serviços

Os bancos podem oferecer serviços adicionais ao Pix, como conciliação de pagamentos, gestão de recebíveis, entre outros. A disponibilidade desses serviços e a percepção do seu valor pelos usuários podem influenciar na definição das taxas. Quanto mais complexo os serviços, maior será o valor agregado.

3. Concorrência e estratégias de mercado

A concorrência entre bancos também pode influenciar na definição das taxas do Pix. Os bancos têm a escolha na adoção de diferentes estratégias na precificação, para se destacarem no mercado. Alguns podem escolher oferecer serviços do Pix de forma gratuita, em uma maneira de atrair clientes, enquanto outros podem optar por cobrar tarifas para recuperar custos ou gerar receita adicional.

4. Segmentação de clientes

A cobrança de taxas do Pix, pode ser adotada conforme o perfil dos clientes. Alguns bancos podem oferecer pacotes de serviços de maneira personalizada, em que determinados tipos de transações do Pix são gratuitos ou têm taxas reduzidas para clientes de determinados segmentos, como correntistas de alta renda ou empresas.

Transparência e divulgação das taxas

Na regulamentação do Banco Central, é exigido que as instituições financeiras informem claramente quais serviços do Pix são gratuitos e quais são cobrados, além de especificar os valores das tarifas aplicadas. Essas informações devem estar disponíveis nos canais de atendimento e nos sites das instituições financeiras.

A definição das taxas depende de fatores como custos operacionais, valor agregado dos serviços, estratégias de mercado e segmentação de clientes.

É importante que os usuários se atentem às informações divulgadas pelos bancos, e avaliem as opções disponíveis no mercado antes de escolherem determinado banco ou pacote de serviços do Pix.

Quais as vantagens do Pix para os negócios?

1. Rapidez e agilidade

O Pix possibilita transferências de recurso instantâneas, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Isso quer dizer, que as empresas podem receber pagamentos de maneira imediata, e não depender dos prazos e limitações dos sistemas tradicionais de pagamento, como boletos ou transferências bancárias.

2. Redução de custos

Ele tem os custos de transação inferiores ou igual aos sistemas tradicionais de pagamento. As empresas economizam em taxas de boletos, por exemplo, pois o Pix elimina essa necessidade de emitir e processar boletos. Além disso, ele também pode reduzir custos relacionados a fraudes e riscos de segurança, pois oferece maior segurança e rastreio nas transações.

3. Facilidade de uso

Essa forma de pagamento é muito simples e prática de usar, tanto para empresas quanto para clientes. Os pagamentos podem ser feitos por QR codes, chave Pix ou dados bancários, o que facilita a realização das transações. Com isso, o processo de pagamento é mais ágil, e torna mais fácil para o recebimento para as empresas.

4. Integração com sistemas de vendas

O Pix pode ser integrado de forma simples aos sistemas de vendas e pagamentos das empresas.  Com isso, as transações são registradas automaticamente nos sistemas contábeis e de gestão, e facilita o processo de reconciliação e conciliação financeira.

5. Maior conveniência para os clientes

Com o Pix, os cliente tem uma opção de pagamento conveniente, pois os permite pagar de forma instantânea usando seus dispositivos móveis. Isso pode aumentar a satisfação do cliente, facilita a conclusão das compras e ajuda a incentivar a fidelidade do cliente.

6. Possibilidade de automatização de pagamentos

As empresas podem automatizar pagamentos que são recorrentes, através do Pix. Como por exemplo, mensalidades, assinaturas e contas a pagar. Com isso, sua gestão financeira é simplificada e a carga administrativa é reduzida, permitindo que as empresas foquem em outras atividades estratégicas.

7. Ampliação do mercado

O Pix possibilita um alcance maior de público para as empresas, incluindo aqueles que não tem acesso a meios de pagamento, como cartões de crédito. Sendo assim, novas oportunidades de negócios podem surgir, e um aumento no alcance e na penetração no mercado.

 

Considerações finais

O Pix vem se consolidando como uma opção rápida e segura para transações financeiras no Brasil. O Banco Central promove alterações para regular e aprimorar esse sistema, de maneira periódica, incluindo mudanças no limite das transações.

Sendo assim, os usuários devem estar atentos às regras e limites estabelecidos pelo Banco Central para o Pix, a fim de utilizarem de forma segura e eficiente esse meio de pagamento.

Recomendamos sempre acompanhar as atualizações e comunicados do Banco Central, para se manter sempre atualizado sobre possíveis alterações nos limites do Pix.

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