Fiscal e tributário
O que é Recuperação Tributária e como sua empresa pode economizar com impostos pagos indevidamente
Recuperação Tributária: recupere impostos pagos indevidamente e aumente a lucratividade da sua empresa
7 de jul. de 2025



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A burocracia e complexidade do sistema tributário brasileiro leva muitos empresários a cometerem erros que resultam em tributos pagos de forma indevida. A boa notícia é que existe uma solução eficaz para reverter esse cenário: a recuperação tributária.
Neste artigo, você vai entender como funciona esse processo, quem pode realizá-lo, quais impostos são passíveis de recuperação e, principalmente, como sua empresa pode transformar impostos pagos a mais em economia real e estratégica.
O que é a recuperação tributária?
Recuperação tributária é o processo de identificar, analisar e reembolsar (ou, realizar compensação), os tributos pagos indevidamente ou excessivamente por uma empresa ao longo do tempo. O procedimento envolve análise detalhada de notas fiscais, guias de recolhimento, classificação fiscal e honorários, bem como auditoria contábil e fiscal.
Resumindo, trata-se de uma revisão detalhada do histórico fiscal e contábil para identificar créditos tributários que, por alguns erros administrativos, interpretação equivocada da legislação ou falta de planejamento, ficaram para trás.
A origem desses créditos normalmente vêm de ICMS, PIS, Cofins, IRPJ, CSLL e outros tributos. Depois de identificados os valores passíveis de restituição, a empresa pode solicitar a compensação direta na apuração mensal ou solicitar o ressarcimento por meio de processo administrativo ou judicial.
É por meio do procedimento de recuperação, que a tão buscada economia fiscal se concretiza.
Quem faz recuperação tributária?
A recuperação tributária geralmente é realizada pelos seguintes profissionais e empresas:
Escritórios de contabilidade com experiência tributária, que revisam guias, notas fiscais, apurações e classificações fiscais.
Consultorias tributárias especializadas, com advogados tributaristas e contadores, unindo conhecimento técnico fiscal e jurídico para solicitar a devolução junto aos fiscos.
Departamentos internos de grandes empresas, quando possuem equipe estruturada de consultores e contadores com capacidade para analisar e pleitear os créditos.
Escritórios de advocacia tributária, principalmente para recuperação de tributos através de via judicial ou indicar emendas relacionadas ao crédito tributário, como honorários advocatícios.
Em todos os casos, é fundamental contar com profissionais habilitados e atualizados quanto à legislação vigente, e com competência para emitir pareceres, elaborar requerimentos, petições ou defesas, conforme o caso, ou demais serviços que incluem:
Análise de documentos fiscais: extratos bancários, livros contábeis, notas, DAS.
Revisão de enquadramento tributário e classificação fiscal.
Apuração de créditos indevidos por erros de cálculo, regime tributário ou tributos cumulativos.
Elaboração de procedimentos administrativos ou judiciais para restituição ou compensação desses créditos.
Como funciona a recuperação tributária?
O procedimento ocorre a partir de uma sequência de etapas que se complementam, como:
1. Diagnóstico tributário completo
O passo inicial é realizar o levantamento, a coleta e a análise de documentos e obrigações fiscais da empresa, como notas, guias de arrecadação e tributos pagos nos últimos 5 anos.
A seguir, um contador tributário ou advogado tributarista analisa possíveis inconsistências, como pagamentos indevidos, excesso de tributação ou falta de aproveitamento de créditos, em períodos atrativos para reembolso.
2. Identificação e cálculo dos créditos
O próximo passo é o cálculo dos créditos tributários, considerando prazos prescricionais (geralmente de cinco anos), e sem esquecer de aplicar multas ou índices, em caso de atrasos. Durante a análise, buscam-se situações em que houve pagamento a maior, seja por regime tributário inadequado (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real), erros de cálculo ou falta de apuração de créditos.
Nessa etapa, calculam-se os valores passíveis de recuperação, contabilizados e revisados, e entra a estratégia e o conhecimento técnico para maximizar o valor do benefício dentro da legislação.
3. Estrutura de pleitos
Com o diagnóstico pronto, e dados dos créditos tributários, os profissionais definem a melhor forma de pleitear os valores:
Na esfera administrativa: requerimentos de restituição feitos diretamente à Receita Federal, à Fazenda Estadual ou Municipal (via formulário e documentos), para compensação ou restituição.
Na esfera judicial: processos judiciais quando há recorrência de indeferimento administrativo ou o valor é expressivo, contra a Fazenda Pública, principalmente quando há jurisprudência consolidada favorável ou divergência interpretativa.
4. Regularização e compensação
Se a revisão for aprovada, a empresa tem seus créditos convertidos em restituição em dinheiro ou utilizados para compensação de débitos futuros. Representando uma injeção imediata de capital, ou redução significativa nos tributos, tendo impacto direto na lucratividade da empresa.
A recuperação tributária pode ser consolidada em processos paralelos, separados por tipo de tributo, período ou esfera (judicial/administrativa). A vantagem dessa diversificação é minimizar riscos e acelerar resultados.
Quais os benefícios da recuperação tributária?
Alguns dos principais ganhos ao investir em recuperação tributária, incluem:
Melhoria do fluxo de caixa: a recuperação ou compensação de tributos fortalece a saúde financeira da empresa, podendo ser realocados recursos para reinvestimento, inovação ou pagamento de dívidas. Além disso, o valor recuperado reduz o pagamento de tributos futuros, e melhora o fluxo de caixa durante o período seguinte.
Redução de passivo fiscal: como o processo exige revisão dos procedimentos contábeis, acontecem ajustes no regime de tributos, classificação fiscal e apuração de impostos, além de gerar créditos, também evita notificações e autuações futuras, já que mensura os riscos fiscais.
Competitividade e precificação: empresas com recuperação de tributos possuem margem mais saudável, o que permite preços mais competitivos e fortalecimento de mercado. A economia com impostos indevidos também permite o reinvestimento em áreas cruciais como inovação, contratação e marketing.
Gestão e suporte estratégico: uma revisão periódica indica falhas em controles internos, melhora a gestão e fortalece o compliance. E, ao contrário da simples redução de custos, a recuperação tributária abre espaço para expansão estratégica.
Esses benefícios são potencializados quando a empresa reinveste os recursos economizados em inovação, marketing, treinamento de pessoal e crescimento sustentável. É o efeito “cascata positiva” que a recuperação tributária proporciona.
Quais impostos podem ser recuperados?
A recuperação tributária pode atingir vários tributos pagos em excesso ou de forma indevida. Dentre os principais, estão:
ICMS: em operações de compras, substituição tributária, suspensão e diferimento;
PIS e Cofins: principalmente em atividades com insumos sujeitos à cumulatividade, receitas financeiras, e créditos indevidos não aproveitados;
IRPJ e CSLL: por deduções não aproveitadas, incentivos fiscais ou base de cálculo equivocada;
ISS: quando identificadas cobranças indevidas nas notas de serviços ou regimes inapropriados em municípios onde a empresa teve concentração em determinado tipo de atividade e pagou a mais;
INSS incidente sobre a folha: casos de imunidade, valores recolhidos a mais por erro no enquadramento ou contribuição de sócios, e parte não tributável;
IPI: sobre insumos, produtos e exportações,quando há reclassificação de mercadorias ou entrada de materiais com benefício fiscal.
De maneira geral, sempre que a empresa pagou tributo além do devido, há chance de reverter esse valor com recuperação tributária.
Como uma empresa pode economizar com impostos pagos de forma indevida?
Para economizar via recuperação tributária, a empresa deve adotar uma postura ativa e estratégica:
1. Revisão periódica de tributos e reclassificação de custos e despesas
Definir rotinas mensais, trimestrais ou anuais de revisão fiscal permite a identificação rápida de excessos ou inconsistências. Através das auditorias fiscais, muitas empresas descobrem que insumos não tributáveis não foram classificados de forma correta, e impedem o aproveitamento de créditos ou geram pagamentos extras. A revisão contínua traz economia expressiva para a empresa ao longo do tempo.
2. Monitoramento da legislação
O ambiente tributário brasileiro é dinâmico,e com muitas mudanças. Estar atualizado sobre normas, decisões judiciais e novas rubricas é fundamental para identificar oportunidades de recuperação.
3. Parcerias especializadas
Contar com um time ou escritório com contadores, advogados e consultores garante uma interpretação técnica e mais assertiva. Muitas vezes, encontram-se créditos nas minúcias da legislação que passam despercebidas por uma contabilidade genérica e sem expertise.
4. Documentação organizada
Manter documentos fiscais bem arquivados (em papel ou digital) é essencial. Pois, sem respaldo documental, o direito à recuperação fica prejudicado e, em muitos casos, pode até mesmo ser inviabilizado.
5. Revisão de regimes e planejamento anual
O planejamento tributário anual é essencial para evitar o enquadramento em regimes fiscais inadequados, como o Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real. Quando essa definição é feita com base em avaliações equivocadas, a empresa pode acabar pagando mais impostos do que o necessário. A recuperação tributária, nesse contexto, permite uma apuração retroativa e pode gerar economias significativas.
Além da revisão periódica, recomenda-se adotar uma postura proativa, com simulações fiscais que avaliem alternativas como o aproveitamento do fator R ou o uso de estruturas tributárias diferenciadas, que incluam empresas com atividades segmentadas ou planejamentos específicos.
6. Aproveitamento do fator R
O fator R é uma ferramenta útil para empresas de prestação de serviços do regime Simples Nacional. Ele compara a relação entre a folha de salários e a receita bruta dos últimos 12 meses. Quando o resultado é igual ou superior a 28%, a empresa pode mudar para o Anexo III, que possui alíquotas menores de PIS, COFINS e IRPJ, e assim, geram uma economia significativa.
Essa análise exige estudo temporal (12 meses), registro salarial correto e movimentação contábil tecnicamente apurada. Ao realizar a migração, a empresa reduz o custo tributário de forma imediata, e com efeito direto e sustentável de recuperação tributária por meio de planejamento.
7. Otimização dos honorários de sucumbência para a economia de advogados
Nos processos de recuperação tributária por via judicial, o advogado vencedor recebe os chamados honorários de sucumbência (pagos pela parte perdedora). Adotando planejamento e advocacia estratégica, o escritório diminui sua carga tributária, pois estes valores, em casos bem estruturados, não entram integralmente na base de cálculo de tributos.
Além disso, o advogado pode usar essas receitas para compensação de prejuízos fiscais ou reduzir alíquotas, desde que apoiado por um parecer jurídico robusto. Esse mecanismo é um exemplo de eficiência tributária dentro da advocacia, e reflete de forma direta na economia fiscal do escritório ou escritório‑cliente.
8. Contabilidade para dentistas e equiparação hospitalar como forma de redução de tributos
Os profissionais da odontologia podem reduzir de forma significativa sua carga tributária através da equiparação à atividade hospitalar. Esse enquadramento permite o acesso a benefícios fiscais, redução de alíquotas do ISS e aproveitamento de condições tributárias mais vantajosas. A contabilidade especializada para dentistas atua diretamente nesse processo, e identifica oportunidades de recuperação tributária muitas vezes negligenciadas em análises mais convencionais.
Escritórios contábeis que realizam a contabilidade para dentistas precisam explorar a possibilidade de enquadramento jurídico desses profissionais como empresas de saúde, equiparadas a hospitais ou clínicas médicas. A equiparação pode garantir uma tributação mais favorável em diferentes regimes fiscais, principalmente no Simples Nacional, o que traria menor carga tributária mensal.
Com a equiparação, pode-se reduzir tributos como ICMS, PIS, Cofins e ISS, além de aproveitar descontos específicos do setor da saúde. A recuperação tributária, nesse caso, também pode ser aplicada de forma retroativa, e recuperar valores pagos a mais nos últimos cinco anos, de acordo com os prazos prescricionais legais.
Essa estratégia reforça a importância do planejamento tributário setorial, que aliado a uma contabilidade especializada e ao correto uso da legislação vigente, pode trazer economia expressiva com plena segurança jurídica.
Passos para implementar a recuperação tributária
Contrate um especialista (contador ou advogado) com experiência comprovada.
Realize depósito ou provisão para possíveis custas judiciais.
Comprove a regularidade fiscal (Certidões Negativas ou Positivas com Efeitos Suspensivos).
Apresente relatório detalhado com valores passíveis de restituição ou compensação.
Inicie procedimentos administrativos ou judiciais, conforme o caso.
Acompanhe o trâmite até o deferimento e receba a restituição ou liquide os créditos em débito futuro.
Está pagando mais impostos do que deveria?
A recuperação tributária vai além de uma simples devolução de impostos pagos de maneira indevida. Trata-se de uma estratégia de gestão fiscal que busca não apenas recuperar valores, mas também aprimorar processos, prevenir erros futuros, reduzir custos por meio de planejamento, como o uso do fator R, honorários de sucumbência e contabilidade para dentistas, e fortalecer a competitividade.
Dicas importantes para a sua empresa:
Adote práticas contínuas de revisão tributária;
Defina parcerias com contadores, advogados e consultores especializados;
Se mantenha atualizado quanto à legislação e jurisprudência;
Use ferramentas estruturadas: revisão, compensação, pleitos e planejamento.
A economia gerada pela recuperação tributária pode trazer surpresas como: alavancar caixa, reduzir impostos futuros e oferecer uma vantagem estratégica que, sem risco, pode mudar o nível do seu negócio. Se precisar, a equipe da Facilite Contabilidades Online está pronta para guiar esse processo, com expertise, tecnologia e atendimento humanizado e personalizado.
Descubra agora quanto sua empresa pode recuperar!
Se sua empresa ainda não faz recuperação tributária, que tal começar hoje? Entre em contato com a Facilite Contabilidades Online.
Nossa equipe de especialistas fará uma avaliação sem compromisso, identificará créditos e conduzirá todo o processo de recuperação, com transparência, qualidade e foco em resultados e transformar impostos pagos indevidamente em oportunidade de crescimento.
O que é a recuperação tributária?
Recuperação tributária é o processo de identificar, analisar e reembolsar (ou, realizar compensação), os tributos pagos indevidamente ou excessivamente por uma empresa ao longo do tempo. O procedimento envolve análise detalhada de notas fiscais, guias de recolhimento, classificação fiscal e honorários, bem como auditoria contábil e fiscal.
Resumindo, trata-se de uma revisão detalhada do histórico fiscal e contábil para identificar créditos tributários que, por alguns erros administrativos, interpretação equivocada da legislação ou falta de planejamento, ficaram para trás.
A origem desses créditos normalmente vêm de ICMS, PIS, Cofins, IRPJ, CSLL e outros tributos. Depois de identificados os valores passíveis de restituição, a empresa pode solicitar a compensação direta na apuração mensal ou solicitar o ressarcimento por meio de processo administrativo ou judicial.
É por meio do procedimento de recuperação, que a tão buscada economia fiscal se concretiza.
Quem faz recuperação tributária?
A recuperação tributária geralmente é realizada pelos seguintes profissionais e empresas:
Escritórios de contabilidade com experiência tributária, que revisam guias, notas fiscais, apurações e classificações fiscais.
Consultorias tributárias especializadas, com advogados tributaristas e contadores, unindo conhecimento técnico fiscal e jurídico para solicitar a devolução junto aos fiscos.
Departamentos internos de grandes empresas, quando possuem equipe estruturada de consultores e contadores com capacidade para analisar e pleitear os créditos.
Escritórios de advocacia tributária, principalmente para recuperação de tributos através de via judicial ou indicar emendas relacionadas ao crédito tributário, como honorários advocatícios.
Em todos os casos, é fundamental contar com profissionais habilitados e atualizados quanto à legislação vigente, e com competência para emitir pareceres, elaborar requerimentos, petições ou defesas, conforme o caso, ou demais serviços que incluem:
Análise de documentos fiscais: extratos bancários, livros contábeis, notas, DAS.
Revisão de enquadramento tributário e classificação fiscal.
Apuração de créditos indevidos por erros de cálculo, regime tributário ou tributos cumulativos.
Elaboração de procedimentos administrativos ou judiciais para restituição ou compensação desses créditos.
Como funciona a recuperação tributária?
O procedimento ocorre a partir de uma sequência de etapas que se complementam, como:
1. Diagnóstico tributário completo
O passo inicial é realizar o levantamento, a coleta e a análise de documentos e obrigações fiscais da empresa, como notas, guias de arrecadação e tributos pagos nos últimos 5 anos.
A seguir, um contador tributário ou advogado tributarista analisa possíveis inconsistências, como pagamentos indevidos, excesso de tributação ou falta de aproveitamento de créditos, em períodos atrativos para reembolso.
2. Identificação e cálculo dos créditos
O próximo passo é o cálculo dos créditos tributários, considerando prazos prescricionais (geralmente de cinco anos), e sem esquecer de aplicar multas ou índices, em caso de atrasos. Durante a análise, buscam-se situações em que houve pagamento a maior, seja por regime tributário inadequado (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real), erros de cálculo ou falta de apuração de créditos.
Nessa etapa, calculam-se os valores passíveis de recuperação, contabilizados e revisados, e entra a estratégia e o conhecimento técnico para maximizar o valor do benefício dentro da legislação.
3. Estrutura de pleitos
Com o diagnóstico pronto, e dados dos créditos tributários, os profissionais definem a melhor forma de pleitear os valores:
Na esfera administrativa: requerimentos de restituição feitos diretamente à Receita Federal, à Fazenda Estadual ou Municipal (via formulário e documentos), para compensação ou restituição.
Na esfera judicial: processos judiciais quando há recorrência de indeferimento administrativo ou o valor é expressivo, contra a Fazenda Pública, principalmente quando há jurisprudência consolidada favorável ou divergência interpretativa.
4. Regularização e compensação
Se a revisão for aprovada, a empresa tem seus créditos convertidos em restituição em dinheiro ou utilizados para compensação de débitos futuros. Representando uma injeção imediata de capital, ou redução significativa nos tributos, tendo impacto direto na lucratividade da empresa.
A recuperação tributária pode ser consolidada em processos paralelos, separados por tipo de tributo, período ou esfera (judicial/administrativa). A vantagem dessa diversificação é minimizar riscos e acelerar resultados.
Quais os benefícios da recuperação tributária?
Alguns dos principais ganhos ao investir em recuperação tributária, incluem:
Melhoria do fluxo de caixa: a recuperação ou compensação de tributos fortalece a saúde financeira da empresa, podendo ser realocados recursos para reinvestimento, inovação ou pagamento de dívidas. Além disso, o valor recuperado reduz o pagamento de tributos futuros, e melhora o fluxo de caixa durante o período seguinte.
Redução de passivo fiscal: como o processo exige revisão dos procedimentos contábeis, acontecem ajustes no regime de tributos, classificação fiscal e apuração de impostos, além de gerar créditos, também evita notificações e autuações futuras, já que mensura os riscos fiscais.
Competitividade e precificação: empresas com recuperação de tributos possuem margem mais saudável, o que permite preços mais competitivos e fortalecimento de mercado. A economia com impostos indevidos também permite o reinvestimento em áreas cruciais como inovação, contratação e marketing.
Gestão e suporte estratégico: uma revisão periódica indica falhas em controles internos, melhora a gestão e fortalece o compliance. E, ao contrário da simples redução de custos, a recuperação tributária abre espaço para expansão estratégica.
Esses benefícios são potencializados quando a empresa reinveste os recursos economizados em inovação, marketing, treinamento de pessoal e crescimento sustentável. É o efeito “cascata positiva” que a recuperação tributária proporciona.
Quais impostos podem ser recuperados?
A recuperação tributária pode atingir vários tributos pagos em excesso ou de forma indevida. Dentre os principais, estão:
ICMS: em operações de compras, substituição tributária, suspensão e diferimento;
PIS e Cofins: principalmente em atividades com insumos sujeitos à cumulatividade, receitas financeiras, e créditos indevidos não aproveitados;
IRPJ e CSLL: por deduções não aproveitadas, incentivos fiscais ou base de cálculo equivocada;
ISS: quando identificadas cobranças indevidas nas notas de serviços ou regimes inapropriados em municípios onde a empresa teve concentração em determinado tipo de atividade e pagou a mais;
INSS incidente sobre a folha: casos de imunidade, valores recolhidos a mais por erro no enquadramento ou contribuição de sócios, e parte não tributável;
IPI: sobre insumos, produtos e exportações,quando há reclassificação de mercadorias ou entrada de materiais com benefício fiscal.
De maneira geral, sempre que a empresa pagou tributo além do devido, há chance de reverter esse valor com recuperação tributária.
Como uma empresa pode economizar com impostos pagos de forma indevida?
Para economizar via recuperação tributária, a empresa deve adotar uma postura ativa e estratégica:
1. Revisão periódica de tributos e reclassificação de custos e despesas
Definir rotinas mensais, trimestrais ou anuais de revisão fiscal permite a identificação rápida de excessos ou inconsistências. Através das auditorias fiscais, muitas empresas descobrem que insumos não tributáveis não foram classificados de forma correta, e impedem o aproveitamento de créditos ou geram pagamentos extras. A revisão contínua traz economia expressiva para a empresa ao longo do tempo.
2. Monitoramento da legislação
O ambiente tributário brasileiro é dinâmico,e com muitas mudanças. Estar atualizado sobre normas, decisões judiciais e novas rubricas é fundamental para identificar oportunidades de recuperação.
3. Parcerias especializadas
Contar com um time ou escritório com contadores, advogados e consultores garante uma interpretação técnica e mais assertiva. Muitas vezes, encontram-se créditos nas minúcias da legislação que passam despercebidas por uma contabilidade genérica e sem expertise.
4. Documentação organizada
Manter documentos fiscais bem arquivados (em papel ou digital) é essencial. Pois, sem respaldo documental, o direito à recuperação fica prejudicado e, em muitos casos, pode até mesmo ser inviabilizado.
5. Revisão de regimes e planejamento anual
O planejamento tributário anual é essencial para evitar o enquadramento em regimes fiscais inadequados, como o Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real. Quando essa definição é feita com base em avaliações equivocadas, a empresa pode acabar pagando mais impostos do que o necessário. A recuperação tributária, nesse contexto, permite uma apuração retroativa e pode gerar economias significativas.
Além da revisão periódica, recomenda-se adotar uma postura proativa, com simulações fiscais que avaliem alternativas como o aproveitamento do fator R ou o uso de estruturas tributárias diferenciadas, que incluam empresas com atividades segmentadas ou planejamentos específicos.
6. Aproveitamento do fator R
O fator R é uma ferramenta útil para empresas de prestação de serviços do regime Simples Nacional. Ele compara a relação entre a folha de salários e a receita bruta dos últimos 12 meses. Quando o resultado é igual ou superior a 28%, a empresa pode mudar para o Anexo III, que possui alíquotas menores de PIS, COFINS e IRPJ, e assim, geram uma economia significativa.
Essa análise exige estudo temporal (12 meses), registro salarial correto e movimentação contábil tecnicamente apurada. Ao realizar a migração, a empresa reduz o custo tributário de forma imediata, e com efeito direto e sustentável de recuperação tributária por meio de planejamento.
7. Otimização dos honorários de sucumbência para a economia de advogados
Nos processos de recuperação tributária por via judicial, o advogado vencedor recebe os chamados honorários de sucumbência (pagos pela parte perdedora). Adotando planejamento e advocacia estratégica, o escritório diminui sua carga tributária, pois estes valores, em casos bem estruturados, não entram integralmente na base de cálculo de tributos.
Além disso, o advogado pode usar essas receitas para compensação de prejuízos fiscais ou reduzir alíquotas, desde que apoiado por um parecer jurídico robusto. Esse mecanismo é um exemplo de eficiência tributária dentro da advocacia, e reflete de forma direta na economia fiscal do escritório ou escritório‑cliente.
8. Contabilidade para dentistas e equiparação hospitalar como forma de redução de tributos
Os profissionais da odontologia podem reduzir de forma significativa sua carga tributária através da equiparação à atividade hospitalar. Esse enquadramento permite o acesso a benefícios fiscais, redução de alíquotas do ISS e aproveitamento de condições tributárias mais vantajosas. A contabilidade especializada para dentistas atua diretamente nesse processo, e identifica oportunidades de recuperação tributária muitas vezes negligenciadas em análises mais convencionais.
Escritórios contábeis que realizam a contabilidade para dentistas precisam explorar a possibilidade de enquadramento jurídico desses profissionais como empresas de saúde, equiparadas a hospitais ou clínicas médicas. A equiparação pode garantir uma tributação mais favorável em diferentes regimes fiscais, principalmente no Simples Nacional, o que traria menor carga tributária mensal.
Com a equiparação, pode-se reduzir tributos como ICMS, PIS, Cofins e ISS, além de aproveitar descontos específicos do setor da saúde. A recuperação tributária, nesse caso, também pode ser aplicada de forma retroativa, e recuperar valores pagos a mais nos últimos cinco anos, de acordo com os prazos prescricionais legais.
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Acompanhe o trâmite até o deferimento e receba a restituição ou liquide os créditos em débito futuro.
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A recuperação tributária vai além de uma simples devolução de impostos pagos de maneira indevida. Trata-se de uma estratégia de gestão fiscal que busca não apenas recuperar valores, mas também aprimorar processos, prevenir erros futuros, reduzir custos por meio de planejamento, como o uso do fator R, honorários de sucumbência e contabilidade para dentistas, e fortalecer a competitividade.
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